Ainda não mesma toada do último post:
JOÃO SANCHES d'O Jogo
A jornada de abertura da edição 2009/10 foi a dos empatas. Não apenas, ou não tanto, pelas igualdades registadas em sete dos oito encontros da grelha, mas em especial por um aspecto a que alguns agentes desportivos, sobretudo aqueles que têm responsabilidade e poder de intervenção, tendem a fechar os olhos por sistema: o antijogo. Esta é das práticas que mais contribuem para a morte silenciosa do espectáculo em Portugal, por muito que se diga que não, que a culpa é dos estrangeiros que todos os anos chegam dos mais variados pontos do globo ou, em alternativa, das estratégias pouco ambiciosas que brotam da mente dos treinadores. Atentando em particular ao que se passou anteontem na Luz, pode-se dizer que a arte de dramatização de alguns jogadores, com especial queda para quebrar o ritmo de jogo e queimar tempo em toda e qualquer altura, reincidirá a curto prazo num estádio onde o Benfica ou outro grande tenha de se esgadanhar pelo triunfo. Os cinco minutos de compensação dados por Artur Soares Dias não foram mais do que um convite a uma prática lesa-futebol.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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