quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Adeus 2009
Boas entradas, amigos!
2009 fica marcado pela nossa primeira Taça da Liga ganha aos lags.
Em 2010 queremos mais.
Mas 2009 também foi o ano do Basquetebol, do Futsal, do Andebol que ganhou a taça. Foi o ano de nascimento do Red Pass e o ano em que completei 25 anos de sócio do Sport Lisboa e Benfica.
Venha 2010. E a minha águia de prata.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Conheça por dentro a "caixa de sonhos" do Benfica
Na VISÃO que esta quarta-feira, 30, chega às bancas pode ler uma reportagem sobre o centro de estágio do Benfica, a Caixa Futebol Campus. Aqui, antecipamos uma visita guiada:
Conheça por dentro a "caixa de sonhos" do Benfica
Entrevista de Kardec
— Uma felicidade enorme. E depois outra coisa importante: conquistar títulos, desde já. É o que acontece quando se está num clube de nível mundial como é o caso do Benfica. Espero começar rapidamente a trabalhar com o plantel.
— Que impressões tirou da semana em que esteve em Lisboa, antes de assinar contrato?
— As melhores. O centro de estágios é fantástico, uma estrutura muito melhor do que existe no Brasil. Gostei muito de Lisboa, tem muita coisa parecida com o Brasil: primeiro, por causa da língua e depois pela culinária, pois aqui também há feijão, carne e batata. Fiquei apaixonado por tudo isto e é muito bom fazer parte de um clube com a grandeza do Benfica.
— Houve alguma reacção de familiares ou amigos que o tenham marcado, sabendo-se que você vinha jogar para Portugal?
— Até tudo se concretizar parecia um sonho de criança e até hoje parece que ainda hoje não acordei. Não houve festa em casa porque o tempo para descansar foi curto, mas deu para reflectir bem no ano de 2009 que passou: fui campeão sul-americano pela selecção do Brasil, vice-campeão mundial sub-20 [no Egipto], também pela selecção brasileira, vice-campeão brasileiro pelo Internacional de Porto Alegre. Foi um ano de muitas vitórias e não poderia fechar da melhor maneira: assinar pelo Benfica.
— Ficou surpreendido com o interesse do Benfica?
— Foi algo que me apanhou de surpresa: um dos maiores clubes do Mundo interessar-se no meu futebol. Tenho, por isso, de dar sequência e esperar que daqui a três ou quatro anos tenha muitos títulos com esta camisola, pois penso somente ficar neste clube.
«sinto-me bem
na grande área»
— Como se apresenta aos benfiquistas?
— Não gosto de me autodefinir, mas posso dizer sou um jogador de área, sinto-me muito bem nesse espaço. Prometo que vou trabalhar, tal como fiz no Mundial sub-20 com a selecção brasileira, no qual fui o melhor marcador da equipa, com quatro golos. Espero que no Benfica aconteça o mesmo, porque na selecção tinha essa confiança.
— É negativa, para si, a comparação que se faz entre o seu estilo e o de Jardel, ou é positivo porque é um bom cartão de visita?
— Há duas perspectivas: é bom ser comparado a Jardel, porque ele teve uma média de golos muito boa em Portugal. Mas por outro lado a pressão é maior: é uma fase nova na minha vida, tenho de adaptar-me o mais rapidamente possível ao futebol português, que é diferente do brasileiro.
— Mas a comparação é correcta ou não?
— Sinceramente não, porque ele foi um jogador que fez história, fazia mais do que um golo por jogo. Eu estou apenas a começar, só tenho 20 anos.
— Não falava de carreira, falava antes no estilo...
— No estilo, somos parecidos. Jardel fez muitos golos de cabeça, tinha presença de área, tal como eu. Mas, repito, tenho ainda muito para aprender e muito para fazer com a camisola do Benfica.
— Cardozo também é um homem de área. Conhece-o bem?
— Já o conhecia, porque no Brasil é fácil acompanhar tudo sobre o Benfica. Cardozo tem 14 golos na Liga e é sempre bom ter um avançado desses no plantel. Não só porque podemos aprender mas também porque é uma pressão adicional, positiva, para que eu possa melhorar enquanto jogador. Aprende-se com a concorrência. É muito bom estar num plantel com jogadores do valor de Aimar, Saviola, Cardozo, Luisão, Ramires ou Keirrison.
«sou diferente
de Keirrison»
— Falou em Keirrison: ele não conseguiu impor-se no plantel e vinha ainda mais rotulado de goleador do que você, pois chegou a ser o melhor marcador do campeonato brasileiro. Teme que possa acontecer o mesmo consigo ou acha que vai ser diferente?
— Estou confiante de que posso dar-me bem no Benfica e no futebol português. Penso que vou ter sucesso, porque tenho um estilo de jogo diferente [de Keirrison]: sou um jogador mais fixo, jogador de área. E no Benfica há mais possibilidade de fazer golos do que no Brasil, pois a bola chega mais vezes à grande área. Keirrison fez muitos golos no Brasil, considero-o um jogador muito bom, acho que mesmo que daqui a uns anos vai ser um dos melhores do Mundo, mas não conseguiu impor-se no Benfica. No Mundial sub-20, por exemplo, toda a equipa do Brasil estava montada de modo a jogar para mim.
— Explique...
— Tínhamos um sistema de jogo semelhante ao que existe no Benfica: apenas um trinco, três médios (dois deles abrindo nos corredores) e dois avançados. O meu colega de ataque era o Alex Teixeira [transferido para o Shakhtar Donetsk, n. d. r.]. A bola chegou muitas vezes à área e fiz vários golos. Por este motivo acredito que posso fazer o mesmo no Benfica, pois tem a táctica certa para o meu estilo de jogo.
— Garante que faz muitos golos se tiver muito jogo para si?
— Sim. Da maneira como a equipa joga, acredito que terei sucesso. Claro que tenho de respeitar os meus colegas, pois já estão cá há bastante tempo, mas se tiver oportunidade de jogar, acredito que vou marcar os golos que o Benfica precisa.
— Essa confiança não teve no Vasco da Gama? No ano em que a equipa desceu os adeptos não lhe perdoaram um golo falhado. É verdade?
— Num determinado momento os adeptos começaram a pegar no meu pé. Estou habituado à pressão, mas chegou um determinado momento em que isso atrapalhou e deixei de render o que posso. Eu sei que aqui terei pressão, mas venho com uma cotação diferente: sou um jogador contratado, venho da selecção brasileira sub-20 e espero que possa fazer no Benfica o mesmo que fiz no Mundial. Aliás, espero fazer melhor, porque o campeonato do Mundo durou pouco tempo e no Benfica terei muitos anos para fazer muitos golos.
— Nas equipas onde jogou (Vasco da Gama e Internacional de Porto Alegre) não tinha um esquema táctico bom para si?
— No Internacional de Porto Alegre estive pouco tempo, mas no Vasco Da Gama, apesar de a equipa contar com jogadores de grande qualidade, a bola não chegava muitas vezes à grande área. Mas no Benfica acredito que posso marcar muito mais golos.
— Vem encontrar muitos brasileiros. Isso é positivo para alguém que vem, por agora, sozinho?
— Vou sentir-me em casa. Vemos muitos jogadores de qualidade que não conseguem jogar bem no estrangeiro devido à falta de apoio, seja da parte familiar ou amigos. Aqui não terei esse problema, seguramente.
— Tem apenas 20 anos mas parece ter já a intenção de singrar no imediato. Considera que é um reforço para o presente ou mais para o futuro?
— Para o presente. Sei que vou precisar de um período de adaptação, mas espero poder começar logo a dar frutos, ou seja, começar a marcar golos.
fonte A Bola
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Derby em Futsal Esgotado
O tricampeão nacional vai assim contar com apoio importante no Pavilhão Paz e Amizade, no embate relativo à 16ª jornada.
Devido à fase final do Europeu 2010 (Portugal vai contar com seis benfiquistas), o dérbi antecede a interrupção do campeonato durante de um mês, estando a próxima ronda agendada para o primeiro fim-de-semana de Fevereiro.
Eder Luis no Benfica
No site oficial do Atlético Mineiro:
O Clube Atlético Mineiro concretizou a venda do atacante Eder Luis para o Benfica, de Portugal, e receberá dois milhões de euros pelos 50% dos direitos econômicos que detinha sobre o jogador. O atleta assinou sua rescisão com o Galo e segue ainda nesta terça-feira para Lisboa, onde realizará exames médicos.
Com a camisa alvinegra, Eder Luis disputou 161 jogos e marcou 43 gols, sendo 22 deles na temporada 2009.
Formado nas categorias de base do Galo, o jogador chegou ao clube em abril de 2004 para defender a categoria júnior. Sua estreia no time profissional foi em 20 de agosto de 2005, na vitória por 2 a 1 sobre o Juventude, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano.
Regresso ao Trabalho
Palavra de Jesus
«Temos e vamos entrar com o pé direito. A equipa vai ficar mais forte na segunda volta, porque vamos ter hábitos mais comuns e nos conhecemos melhor», afirmou Jorge Jesus à Benfica TV, considerando que a equipa «tem feito um campeonato muito interessante».
«Ganhámos a confiança dos nossos adeptos. Isso tem sido um facto pela qualidade de jogo que os jogadores do Benfica têm apresentado. Queremos continuar assim, sabendo que vamos ter alguns percalços no campeonato – como já tivemos – para, no cômputo geral, sermos melhores e estarmos sempre no topo da tabela e, no final, sermos campeões», atirou.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Boxing Day III
12:45 | Tottenham H. | ? - ? | West Ham U. |
15:00 | Blackburn R. | ? - ? | Sunderland |
15:00 | Chelsea | ? - ? | Fulham |
15:00 | Everton | ? - ? | Burnley |
15:00 | Stoke C. | ? - ? | Birmingham C. |
19:45 | Wolverhampton W. | ? - ? | Manchester C. |
Sempre Acima dos 40 Mil
Benfica-Marítimo 54 103
Benfica-Setúbal 40 915
Benfica-Leixões 43 283
Benfica-Nacional 47 011
Benfica-Naval 41 981
Benfica-Académica 41 206
Benfica-FC Porto 58 659
Janeiro Longe de Casa
O Benfica prepara-se para fazer a maior série de jogos fora do seu estádio esta época. Depois da recepção ao Nacional da Madeira, a contar para a primeira jornada da terceira fase da Carlsberg Cup, logo no dia 3 de Janeiro, a equipa comandada por Jorge Jesus vai andar com a casa às costas durante duas semanas, o correspondente a quatro partidas: Rio Ave, Vitória de Guimarães, Marítimo e, novamente, Rio Ave, todas elas no terreno dos adversários.
As águias vão iniciar a defesa da Taça da Liga, conquistada na temporada passada diante do Sporting, tendo o sorteio ditado, nesta terceira fase, a já citada recepção ao Nacional e as deslocações aos campos do Vitória de Guimarães, dia 13 de Janeiro, e do Rio Ave, dez dias depois.
Mas há também campeonato, e a próxima ronda, dia 10, é precisamente em Vila do Conde, seguindo-se uma semana depois a viagem ao Funchal para defrontar o Marítimo de Van der Gaag.
Entre idas e vindas, o plantel vai passar cerca de 23 horas e 30 minutos em deslocações. Quanto a quilómetros, e sem contar com a viagem à ilha da Madeira, que será naturalmente feita de avião, o autocarro do Benfica percorrerá só em Janeiro mais de 2100 quilómetros.
Até ao momento, três foi o número máximo de jogos oficiais seguidos que o Benfica fez esta época fora de casa, tendo perdido o primeiro, com o AEK, e ganho os seguintes, com o Paços de Ferreira (Liga) e o Monsanto (Taça de Portugal).
Jogos do Benfica em Janeiro
Dia 3
Nacional da Madeira
Estádio da Luz
(Carlsberg Cup)
Dia 10
Rio Ave
Estádio dos Arcos
(Liga Sagres)
Dia 13
Vitória de Guimarães
Estádio D. Afonso Henriques
(Carlsberg Cup)
Dia 17
Marítimo
Estádio dos Barreiros
(Liga Sagres)
Dia 23
Rio Ave
Estádio dos Arcos
(Carlsberg Cup)
Dia 31
Vitória de Guimarães
Estádio da Luz
(Liga Sagres)
Fonte O Jogo
domingo, 27 de dezembro de 2009
Confere. Aqui há Sorrisos Irónicos
Em face da produtividade de El Conejo, do bom entendimento que este construiu com Cardozo na missão de desfazer linhas defensivas e ainda da "performance" da equipa nas frentes em que está metida, aquilo que agora se pode dizer é que o clube da Luz se mexeu a tempo. Olhando para a azáfama com que o vizinho da Segunda Circular procura remediar, no Inverno, o que não foi capaz ou não teve a coragem de fazer no Verão, e sabendo-se que o ataque, hoje como ontem, era um sector carenciado, os dirigentes do Benfica bem podem pôr um sorriso irónico e agradecer a dormência estival do Sporting.
João Sanches
sábado, 26 de dezembro de 2009
Boa, Peixoto!
O Benfica é muito, muito maior do que o FC Porto. O FC Porto é grande, mas o Benfica é inigualável.
in O Jogo
Luto Por Walter Marques
Boxing Day - Viva o Futebol em Inglaterra nos Próximos Dias
Birmingham-Chelsea, 12h45
Fulham-Tottenham, 13h00
West Ham-Portsmouth, 13h00
Burnley-Bolton, 14h00
Manchester City-Stoke, 15h00
Sunderland-Everton, 15h00
Wigan-Blackburn, 15h00
Liverpool-Wolverhampto, 17h30n
Domingo
Arsenal-Aston Villa, 13h30
Hull-Manchester United, 16h00
As jovens promessas do Benfica e dos Rivais
Kaká no Benfica, Okocha renascido para o futebol no Sporting e um jovem do FC Porto que, aos 17 anos, vale 30 milhões de euros são "presentes" que as camadas jovens deixarão em breve no "sapatinho" dos três grandes.
Diego Lopes tem apenas 15 anos, mas uma enorme responsabilidade: corresponder às expectativas que o apontam como sucessor natural do compatriota Kaká, colega da "estrela" portuguesa Cristiano Ronaldo no Real Madrid.O médio ofensivo brasileiro é definido por Carlos Dinis como "um jogador claramente acima da média", mas o que mais impressiona o ex-treinador das selecções jovens de Portugal é a "frieza que demonstra na finalização, invulgar para a sua idade".
Diego Lopes chegou ao Estádio da Luz em finais de 2008, proveniente do Palmeiras, e contribuiu decisivamente para a conquista do título de iniciados, que escapava ao Benfica há 19 anos. Apesar de ser juvenil de primeiro ano já alinhou pelos juniores "encarnados".
Nelson Oliveira é ponta-de-lança e outra grande promessa do clube lisboeta. Tal como o colega da defesa Roderick Miranda estreou-se esta época nos juniores, mas Jorge Jesus já o chamou a prestar provas na equipa principal.
"Tem um percurso que fala por si tanto no Benfica como nas selecções nacionais. Antecipo-lhe um futuro grandioso, em especial porque se destaca numa posição em que temos grandes carências", observou Carlos Dinis, que passou por todos os escalões das selecções lusas, desde os sub-15 aos sub-21.
No rival Sporting destacam-se dois jovens africanos, o médio ofensivo Rabiu Ibrahim, que chamou a si os holofotes com as exibições pela selecção nigeriana, e o poderoso ponta-de-lança guineense Amido Baldé.
Carlos Dinis identifica em Rabiu uma "qualidade futebolística indiscutível", que levou Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, a considerar o prodígio do Sporting o maior talento que viu nos últimos 50 anos.
O mesmo talento que levou o Sporting a pagar 800 000 euros por um jovem de 16 anos, que tinha acabado de se sagrar campeão mundial e africano de sub-17, com actuações que lhe valeram os títulos de melhor jogador e marcador da CAN e a comparação com Jay-Jay Okocha.
Baldé não trouxe consigo referências tão distintas, mas, aos 18 anos, as características físicas do avançado (1,93 metros e 85 kg), já lhe valeram a chamada à selecção nacional de juniores, depois de ter obtido a nacionalidade portuguesa.
No FC Porto desponta um médio de 17 anos - Sérgio Oliveira -, cujos dotes futebolísticos já levaram o tetracampeão português a segurá-lo com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.
Sérgio Oliveira entrou para história do clube portuense em Outubro, quando, aos 17 anos e quatro meses, se tornou o mais jovem a ser titular pelo FC Porto em partidas oficiais, frente ao Sertanense, para a Taça de Portugal.
Para Carlos Dinis, o médio dos portistas "tem condições para se tornar um jogador de eleição, com uma qualidade técnica e capacidade para ler o jogo acima da média, que o FC Porto não irá desaproveitar".
Sérgio Oliveira tem tido a companhia assídua do senegalês Abdoulaye Ba nas chamadas aos treinos da equipa principal, um defesa central de 18 anos que, tal como o colega nos juniores "azuis e brancos", é apontado como um dos futuros titulares do tetracampeão.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Benfica com o melhor ataque natalício das últimas 14 épocas
O Benfica, de Jorge Jesus, apresenta o melhor ataque da Liga portuguesa de futebol à passagem do Natal dos últimos 14 anos, ao somar 38 golos em 14 jornadas, à média de 2,71 tentos por encontro. Em termos absolutos, a versão 2009/2010 do conjunto "encarnado" apenas é batida pela equipa do FC Porto de 1995/96, que, sob a liderança do recentemente malogrado inglês Bobby Robson, passou a quadra com 39 tentos.
O conjunto "azul e branco" tinha, porém, cumprido mais uma jornada - após 14 somava 37 -, num registo que impressiona ainda mais pelos escassos dois sofridos - só Ouattara, de um Sporting comandado por Carlos Queiroz, e Lewis, de um Felgueiras de Jorge Jesus, haviam marcado a Vítor Baía.
Depois desse FC Porto mais nenhuma equipa conseguiu, mesmo com mais encontros disputados, chegar aos actuais 38 do Benfica, que soma cinco triunfos por quatro ou mais golos de diferença (8-1 ao Vitória de Setúbal, 6-1 ao Nacional, 5-0 ao Leixões e 4-0 à Académica, na Luz, e 4-0 ao Belenenses, no Restelo).
Os melhores registos, desde então, aconteceram em 1998/99 (37 do FC Porto, em 16 jogos), 2001/2002 (36 do Sporting, em 16) e 2003/2004 (36 do FC Porto, em 15).
No que respeita em exclusivo ao Benfica, é preciso recuar a 1990/91 para encontrar, no Natal, um ataque tão produtivo: 39 golos, mas em 18 encontros.
Em termos de média, só é preciso recuar mais um ano, à temporada 1989/90: após 13 jornadas, o "onze" comandado pelo sueco Sven-Goran Eriksson já contabilizava 40 tentos.
Em termos individuais, o paraguaio Óscar Cardozo, avançado do Benfica, apresenta, com 14 golos, o melhor registo desde 2001/2002, época em que Mário Jardel, então no Sporting, chegou ao Natal com 19 tentos, em 16 rondas.
Depois do inigualável Jardel, os melhores registos natalícios pertencem aos luso-brasileiros Derlei (FC Porto), em 2003/2004, e Liedson (Sporting), em 2004/2005, e a Nuno Gomes (Benfica), em 2005/2006, todos com 12 tentos, os dois primeiros em 15 jornadas e o avançado português em 16.
Cardozo, que lidera a tabela dos goleadores com mais cinco tentos em relação ao brasileiro Edgar Silva (Nacional), procura tornar-se o primeiro jogador do Benfica a vencer, a solo, o prémio de melhor marcador desde que Rui Águas o conseguiu em 1990/91, com 25 golos.
Depois disso, Simão conseguiu encabeçar a lista em 2002/2003, mas em igualdade (18 golos) com o senegalês Fary (Beira-Mar), que arrecadou os diversos prémios atribuídos pelos jornais por ter efectuado menos encontros.
Se conseguir arrebatar o título de melhor goleador, Cardozo junta-se ainda, entre os "encarnados" a Julinho, José Águas, José Torres, Eusébio, Artur Jorge, Jordão, Nené, Vata e Magnusson, último benfiquista a atingir os 30 golos (33)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Programa da 16ª Jornada
Sábado, 16
Olhanense-Naval, 16h
V. Guimarães-V. Setúbal, 17h (Sport TV)
FC Porto-P. Ferreira, 19h15 (Sport TV)
Sporting-Nacional, 21h15 (RTP 1)
Domingo, 17
Belenenses-Leixões, 15h
Rio Ave-U. Leiria, 16h
Académica-Sp. Braga, 18h (Sport TV)
Marítimo-Benfica, 20h15 (Sport TV)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Kardec Visto por Dassler Marques
Os dois têm 1,88m. Os dois surgiram nas categorias de base do Vasco. Chegaram ao profissional com fama de goleadores, mas deixaram São Januário sem grande prestígio. Só fazem gols de cabeça, dizem os críticos. O destino foi o Rio Grande do Sul e em seguida Portugal.
Incrível como Alan Kardec repete os passos de Jardel, que em seu auge, é verdade, foi muito mais jogador. Jardel marcou mais de 200 gols em sete temporadas na Europa, números impressionantes. O Super Mário jogou sua carreira no lixo por causa da ex-mulher, se enfiou nas drogas e nunca mais foi o mesmo.
Se Jardel jogou e foi ídolo no Grêmio, Kardec passou rapidamente pelo Inter. Deveria ficar mais tempo, mas sua venda foi indispensável para o Vasco, que lucrou com um jogador descartável, bem visto na Europa por suas participações no último vice-campeonato mundial sub-20.
Jardel foi ídolo por Porto e Sporting, Alan Kardec chega ao Benfica com uma missão difícil. O time encarnado tem o ataque mais poderoso entre as seis principais ligas europeias, com média de 2,84 gol por jogo. É o time em que brilham Cardozo e Saviola, que têm a sombra de Nuno Gomes, Weldon e Keirrison. Se Kardec viveu de mal com as redes neste ano, o K9 fez 24 em só um semestre, e mesmo assim não vai bem na Luz.
Seguir os passos de Jardel em Portugal é um desafio e tanto para Alan Kardec.
Dassler Marques faz parte da equipe do Terra Esportes, é editor do Olheiros.net e já passou pelas redações da Máquina do Esporte, Trivela e Folha Online, além de assinar matérias para a Revista Placar e, entre outros, ter participado de edições da Fut!
No Twitter: @dasslermarques
Di Maria Marcou na Festa da Catalunha
«Di María é um jogador que sabe jogar muito bem futebol. Ainda é jovem e é em função da sua evolução que poderá saber-se o que o futuro lhe reserva.» As palavras são apenas de Johan Cruyff, glória sagrada do futebol mundial que ontem se estreou como seleccionador da Catalunha.
Elogios que Di María fez por merecer, pois apesar da derrota da sua equipa, por 4-2, o esquerdino do Benfica, que actuou os 90 minutos, foi de longe o melhor da albiceleste: marcou um belo golo (o primeiro pela selecção principal), esteve perto de repetir a façanha em mais três ocasiões, sofreu um penalty que o árbitro não assinalou e fez uma mão cheia de passes com açucar para os seus companheiros, revelando-se sempre muito interventivo e moralizado pela boa época que tem realizado ao serviço do Benfica.
Alan Kardec Para o Ataque a 2010
CONTRATO até 2015, recentemente acertado em Lisboa, faz do ponta-de-lança brasileiro Alan Kardec, internacional sub-20, o primeiro reforço de Inverno assumido publicamente, ontem, por Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, em entrevista exclusiva à Benfica TV.
«Posso dizer que o Alan Kardec já é jogador do SL Benfica», revelou o líder do executivo da Luz, deixando para o início da próxima semana outras revelações. Neste quadro, segue-se, entre os processos de mercado já concluídos, o anúncio oficial da aquisição do médio defensivo Airton, campeão brasileiro ao serviço do Flamengo.
Mas foi mesmo Alan Kardec o primeiro a sentir o pulsar da capital portuguesa e as emoções do Estádio da Luz, numa rápida passagem por Portugal, depois de escala em Madrid.
Quatro dias em Lisboa, apenas, mas suficientes para, depois de acertados os últimos detalhes da transferência, cumprir exames médicos, assinar contrato e seguir in loco o jogo Benfica-AEK da Liga Europa.
De regresso ao Rio de Janeiro, para os últimos dias de férias junto de familiares e amigos, divididos entre a sua cidade, Barra Mansa, e a praia, na Barra da Tijuca, Alan Kardec tem cumprido, à risca, as instruções que recebeu em Lisboa de manter discrição sobre o seu futuro desportivo e o primeiro desafio europeu da sua carreira. Pelo menos até à apresentação oficial, na Luz, como jogador do Benfica, programada para o início da próxima semana.
Jogador de área, com elevada eficácia no jogo aéreo (1,86 metros e 75 kg), Alan Kardec foi um dos destaques (e o goleador) da selecção do Brasil no recente Mundial sub-20, disputado no Egipto (o Brasil perdeu a final, nos penalties, para o Gana).
fonte A Bola
VII Jogo Contra a Pobreza: Bilhetes à Venda
Já estão à venda os bilhetes para o Jogo contra a Pobreza, que este ano coloca os amigos de Ronaldo e Zidane frente a uma equipa do Benfica, no Estádio da Luz. O encontro, organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Fundação Benfica, está marcado para 25 de Janeiro.
Os bilhetes para o VII Jogo Contra a Pobreza estão à venda por 10 euros, para sócios e não sócios do Benfica. Os sócios Fundadores e Centenarium necessitam do bilhete de época 2009/2010 para assistir ao encontro, já os sócios detentores de Lugar Vitalício não precisam de levantar bilhete, devem entrar no Estádio com o seu cartão.
Este programa da ONU, subscrito por 192 Estados-membros e 23 organizações internacionais, tem o compromisso de, até 2015, reduzir a pobreza extrema, as taxas de mortalidade infantil e o combate à SIDA.terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Taça da Liga 2ª Jornada: Horários
Confira os horários e as transmissões dos jogos:
Rio Ave – Nacional, 17.30 horas
Trofense – Sp. Braga, 18 horas
Estoril – Leixões, 18 horas
Académica – FC Porto, às 19 horas (SportTV)
V. Guimarães – Benfica, às 20.15 horas (SIC)
U. Leiria – Sporting, às 21.15 horas (SportTV)
Recordo a 1ª jornada:
Benfica | | | Nacional | 03/Jan | 18h15 |
Dados Curiosos da Liga Sagres
Di María é o que mais cruza, Hulk e FC Porto os que mais bolas perdem
Di María é o jogador com mais cruzamentos efectuados na Liga. Colectivamente, o Sporting de Braga é a equipa mais dinâmica nesse aspecto.
O extremo argentino do Benfica ficou de fora na última jornada - vitória no clássico com o FC Porto (1-0) - depois de ter sido expulso em Olhão, mas continua a liderar os cruzamentos na Liga, com 87 bolas colocadas na área. Di María tem uma média de 7,25 cruzamentos por jogo, seguido de Alonso, do Marítimo, com 74 cruzamentos em 13 jogos (média de 5,69).Cristiano, que deverá estar de saída do Paços de Ferreira e não tem jogado, caiu uma posição e passou a ser o terceiro jogador com mais bolas cruzadas, 72 em 11 jogos.
Em termos colectivos, o líder Sporting Braga continua a ser a equipa que mais cruza (341 em 14 jogos), seguida de Vitória de Guimarães (325 em 14 jogos).
Entre os "grandes", o FC Porto é o mais dinâmico nesse aspecto (315 cruzamentos em 14 jogos), ocupando o terceiro lugar entre todas as equipas, enquanto o Sporting é quinto (306 em 14) e o Benfica é sétimo (285 em 14).
Hulk e FC Porto recordistas das perdas de bola
O avançado Hulk, do FC Porto, continua a ser o jogador da Liga que mais bolas perde, mantendo após o clássico da Luz a liderança destacada, com uma média superior a seis perdas de bola por partida.
O bracarense Alan, com uma média de 3,21, é o segundo deste "ranking".
O Benfica tem apenas dois jogadores entre os 20 que mais bolas perdem, os avançados Saviola e Di Maria, enquanto do Sporting apenas consta Liedson.
Colectivamente, é o FC Porto a equipa que mais vezes cede a bola ao adversário sem concluir a jogada, com uma média ligeiramente acima das 18 perdas de bola por partida, bem acima dos rivais Benfica (10,7) e Sporting (11,9).
O Braga é a segunda equipa que mais bolas desperdiça, com uma média de 16,4.
Cardozo é o que mais remata
Oscar Cardozo, do Benfica, melhor marcador da Liga, com 14 golos, continua a ser o mais rematador da competição, com 48 remates em 13 jogos (média de 3,69 por jogo).
Cardozo, que ficou em branco frente ao FC Porto, continua à frente de Baba, do Marítimo, que leva 45 remates nas 14 partidas que realizou (3,21).
Falcao não fez nenhum remate na Luz e permaneceu com 41 tiros, agora em 14 jogos, perdendo a terceira posição para Keita, do Vitória de Setúbal, que contabiliza 43 remates em 14 jogos (3,07).
O colombiano do FC Porto, terceiro melhor marcador da Liga, com oito golos, continua, no entanto, a ser o jogador com mais "disparos" enquadrados com a baliza, com 27, contra 26 de Baba e 25 de Cardozo.
Por equipas, o FC Porto mantém a liderança, com 246 remates nos 14 jogos, mas a média caiu para 17,71 por jogo (contra os 18,62 anteriores).
O Benfica, muito mais rematador no jogo da Luz, passou a contabilizar 236 tiros (média de 16,92) e aproximou-se dos "dragões", enquanto a terceira posição continua a ser ocupada pelo Sporting de Braga, líder do campeonato, com 215 remates (15,36).
Braga passou a ser a equipa mais atacante
O Sporting de Braga passou a ser a equipa com mais ataques realizados, superando o FC Porto, enquanto o portista Hulk também perdeu influência no número de acções ofensivas.
A prestação menos feliz de Hulk no clássico de domingo relegou o futebolista brasileiro do FC Porto para a quarta posição entre os jogadores que mais ataques têm.
Hulk, que surgia em segundo lugar na semana passada (120 ataques em 11 jogos), caiu para o quarto lugar (123 em 12 jogos), significando que no jogo do Estádio da Luz não conseguiu realizar mais do que três acções ofensivas.
O jogador com mais ataques continua a ser o bracarense Alan, com 162 em 14 jogos, e agora seguido por Targino, do Vitória Guimarães (130 em 14 jogos), e Marinho, da Naval (125 em 14).
À semelhança da queda de Hulk, o mesmo aconteceu com a sua equipa, o FC Porto, que deixou de ser a equipa mais atacante.
Os "dragões" eram líderes nesse capítulo, mas o jogo menos conseguido no domingo com o Benfica fez a equipa baixar esses índices e ser ultrapassada pelo Sporting de Braga.
Os "arsenalistas" passaram a contabilizar mais ataques (594), enquanto o FC Porto tem 572 acções ofensivas.
O Benfica é a terceira equipa mais acutilante em matéria ofensiva, com 556 movimentações.
Benfica e FC Porto são os mais castigados com faltas
O Benfica continua a ser a equipa mais castigada com faltas, mas a intensidade do clássico colocou o FC Porto como a segunda equipa que mais sofre.
A equipa da Luz sofreu 241 faltas, enquanto os "azuis e brancos" passaram a totalizar 236 faltas sofridas, mais 20 do que na ronda anterior.
O jogador mais penalizado pelos adversários é o vila-condense Bruno Gama (46 faltas sofridas em 14 jogos), seguido de Hulk, do FC Porto, com 41 em 12 jogos.
FC Porto é a segunda equipa a cair mais em fora-de-jogo, só atrás da Académica
O FC Porto passou a ser a segunda equipa a cair mais vezes em fora-de-jogo, uma situação em que o maior infractor continua a ser a Académica, concluída que está a 14.ª jornada.
Os "dragões", que foram "apanhados" seis vezes em posição irregular no clássico com o Benfica, têm um registo de 47 foras-de-jogo, enquanto os "estudantes" infrigiram essa lei de jogo mais quatro vezes.
A terceira equipa da Liga mais vezes apanhada em fora-de-jogo é o Sporting (44).
O avançado da Académica, Sougou, é o jogador que mais vezes surge nessa situação irregular, com 17 foras-de-jogo em 14 jogos, enquanto Lima (Belenenses), William (Paços de Ferreira), Saviola (Benfica), João Tomás (Rio Ave) e Rabiola (Olhanense) foram apanhados 16 vezes em posição de fora-de-jogo.
Dados recolhidos pela WTvision
Até o MST viu uma Justa Derrota!
Autópsia de uma justa derrota |
Por miguel sousa tavares |
1Nunca tinha visto tal coisa: a semana inteira antes do jogo só deparei com benfiquistas possuídos por uma falta de optimismo total, com nenhuma fé noutra coisa que não fosse uma inevitável derrota às mãos do FC Porto. Poucas horas antes do jogo, um ilustre benfiquista descarregava no treinador e no presidente a responsabilidade pela derrota, que dava como certa. E, quando lhe disse que não compreendia o pessimismo dele, respondeu-me: «Não é pessimismo, é já resignação». Concluí que os benfiquistas estavam borrados de medo do Porto e, recuando aos tempos de infância, senti isso como uma doce desforra: antes de entrar em campo na Luz, o FC Porto já estava a ganhar. E, pelas exuberantes manifestações de alegria de adeptos e jogadores, com tão magra e sofrida vitória, percebi que os benfiquistas têm mais medo do Porto do que de um terramoto de escala 6,1: pareciam sobreviventes de uma catástrofe anunciada, rejubilando por ainda estarem vivos. E confirmei depois, pela euforia sem limites da imprensa desportiva, que o Benfica tinha conseguido uma extraordinária proeza: vencer o FC Porto por 1-0 na Luz. Agradecemos a homenagem. 2Foi um Benfica-Porto excepcionalmente tranquilo. Não houve declarações incendiárias de parte a parte antes do jogo, não houve incidentes nas bancadas, não houve mau perder nem arrogância na vitória, e, apesar das miseráveis condições do relvado e do mau tempo, não foi um jogo duro nem excessivamente faltoso. Não houve, que me lembre, uma única entrada violenta ou maldosa. Alguns sururus, perdas de tempo e lesões simuladas (dos benfiquistas a defender a magra vantagem) não passaram nunca dos limites normais e aceitáveis. É verdade que antes do jogo, Pinto da Costa foi alvo de uma tentativa de emboscada de uns quantos energúmenos — que a polícia evitou, sem todavia os deter ou identificar. E também, após o jogo, lá houve mais uma confusa história de túnel — desta vez, ao que parece, sem a presença de jogadores do Benfica, mas apenas de stewards ao seu serviço e que conseguiram a proeza de fazer expulsar dois jogadores portistas, já fora do campo e do olhar de testemunhas. Mas, daquilo que se viu, foi só um jogo de futebol e ainda bem. 3Também não houve «casos de jogo», como quase sempre há. Lucílio Baptista — cuja nomeação considerei uma provocação ao FC Porto — acabou por ver a vida facilitada pelos jogadores e teve uma arbitragem técnica e disciplinarmente razoável, sem influência no desfecho. É verdade que os portistas reclamaram dois penalties na primeira parte, mas sem razão aparente, e é verdade que os benfiquistas reclamaram um na segunda parte e com razão, mas ele resultou directamente da cobrança de um canto que o não era. 4Enquanto se pôde jogar futebol naquele piso, foi um jogo intenso e bem disputado — a milhas do soporífero Sporting —Benfica de há umas semanas atrás. Claramente, estavam em campo as duas melhores equipes portuguesas do momento, e só não mostraram mais porque o relvado o não deixou. O Benfica mereceu a vitória, justamente porque jogou melhor enquanto se podia jogar bem. E se o FC Porto jogou mais na segunda parte, foi apenas mais e não melhor. O golo do Benfica, se bem que concluído exemplarmente por Saviola, foi inteiramente fortuito: o David Luiz quis apenas aliviar a bola de qualquer maneira e acabou por isolar com um passe mortal o melhor jogador deste Benfica. Mas, quando o golo apareceu, já se adivinhava e já era merecido. Em toda a primeira parte, jamais o Porto criou um único lance de perigo e passou o tempo todo a transviar passes, a perder bolas no meio-campo e a permitir sistematicamente que o Benfica ganhasse a segunda bola — como sucedeu no golo. Na primeira meia-hora da segunda parte, empurrou, é facto, o Benfica lá para trás e podia também, num golpe de sorte, ter chegado ao golo. Mas apenas dispôs de duas ocasiões para isso e depois, como disse Jesualdo Ferreira, nos últimos vinte minutos já não houve jogo («o Benfica soube gerir o tempo», confessou Jorge Jesus). Tudo visto e revisto, não tenho dúvida que a grande maioria dos portistas pensa como eu, que a derrota foi justa e não há nada a opor a ela. É isso, aliás, que nos distingue, enquanto adeptos, dos outros: nós sabemos ver futebol, sabemos reconhecer quando a nossa equipa joga mal e não merece ganhar. E onde nós vamos, desde que não nos provoquem, não há incidentes. 5 E porque razão jogámos mal e perdemos? Por duas razões coincidentes e que já aqui anotei antes: porque o Benfica tem muito melhor equipa que no ano passado e nós temos pior equipa. Acima de tudo, e como há muito venho dizendo, porque não temos meio-campo. Qual era o meio-campo do FC Porto no ano passado? Fernando (que foi uma das revelações do campeonato), Raul Meireles (que fez a sua melhor época de sempre) e Lucho González. Qual é o meio-campo do FC Porto este ano? Fernando (a jogar pior e quase só atrás, a defender), Raul Meireles (a léguas do que fez no ano passado, excepto na Selecção) e um trio, que alterna entre si, formado por Guarín ou Valeri ou Belluschi, e que alguém muito optimista imaginou que poderia, algum deles, substituir Lucho. Para além disso, o FC Porto tem o Cristian Rodriguez transformado, não numa unidade a menos, mas numa nulidade a mais, e perdeu um jogador tão decisivo e vibrante como o Lisandro, substituído por Falcao — que é um bom jogador, mas não tem comparação alguma com o argentino. Com este panorama, é preocupante ouvir Pinto da Costa (que, como se sabe, é quem faz e desfaz a equipa todos os anos), afirmar que não há necessidade alguma de ir ao mercado, em Janeiro. E não deixa de ser irónico que ele, que todas as épocas vai ao mercado de Verão comprar uma profusão de sul-americanos dos quais nunca se aproveita mais do que um ou dois, servindo os restantes para arruinar a gestão corrente da SAD, agora se arme em poupadinho, enquanto que eu, que sempre o critiquei por isso, agora, sim, ache, que o FC Porto precisa urgentemente de ir ao mercado comprar, não um, mais dois grandes médios criativos de ataque. Se é que queremos evitar outra vez fazer o papel de «sitting duck» contra o Arsenal e se é que queremos evitar o Benfica campeão. 6Com esta escassez de soluções e face a um meio-campo benfiquista com quatro jogadores, Jesualdo resolveu bater-se com o marcha-atrás Fernando, o intermitente e basicamente apagado Meireles e o inacreditável Guarín — outra teimosia sua, no género do Mariano. Ou seja, entregou o ouro ao bandido, logo de entrada, e depois queixou-se de que a equipa não saía organizadamente para a frente nem ligava o jogo! Pudera, bastava olhar para a cara do Guarín para se perceber o total desnorte técnico e táctico do rapaz, tão perdido num Benfica-Porto como eu estaria a fazer de barítono no S. Carlos! Desta vez, pelo menos, não foi preciso esperar os habituais 60 minutos para que Jesualdo Ferreira realizasse o seu tremendo erro de casting: bastaram 45. Mas fatais. 7 Benfica e FC Porto também se bateram previamente no mercado financeiro, ambos anunciando, com rufar de tambores, duas operações financeiras geniais. O Benfica, realizando uma Assembleia-Geral, onde umas dezenas de sócios aprovaram qualquer coisa que não entenderam bem, passada entre o clube, a SAD e o Benfica Estádio; e o FC Porto anunciando o retumbante «sucesso» de mais um empréstimo obrigacionista colocado na bolsa. É natural que os adeptos não se preocupem muito a tentar entender estas «nuances» das administrações dos seus clubes — o que lhes interessa são as vitórias em campo e pouco mais. Então, expliquemos, sucintamente, o que se passou. No Benfica, o que se passou é que o clube deu o estádio da Luz à SAD, para que esta deixasse de ter capitais próprios negativos — o que, legalmente, provocaria a sua extinção. Quer isto dizer que, se um dia a SAD não tiver como pagar as dívidas, marcham primeiro os jogadores (cujos passes lhe pertencem) e depois o estádio… e o clube fica sem nada. No FC Porto, sucedeu que a SAD contraíu um empréstimo de 18 milhões de euros para pagar outro empréstimo que tinha contraído três anos antes, mais os respectivos juros. E contrair dívidas para pagar dívidas é uma forma clássica de fazer aumentar a dívida. Quanto ao «tremendo sucesso» ficou a dever-se apenas à taxa de juro que a SAD do FC Porto aceitou pagar por esta nova dívida: 6% ao ano — quando as taxas do mercado variam entre 1,25 e 2%. Uma excelente operação! |
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
David Luiz Tem a Mística
O David Luiz é um jogador do Benfica que tem a chamada mística do clube. A tal mística que ninguém soube explicar bem o que era nos anos 70 e 80 é algo que se pode ver no jovem central brasileiro.
Criticado por invejosos, insultado por paineleiros, David Luiz assinou ontem uma entrada para a galeria dos imortais que a história do Benfica não vai esquecer.
Levou um cartão amarelo na primeira falta que fez, não me lembro de o ver fazer mais faltas além dessa, e fez um jogão. Esteve engripado mas ontem não se notou nada.
O puto tem a raça, o querer , e ambição que o nosso cântico evoca e no final do jogo teve um gesto que nunca esquecerei.
Um rapaz invade o campo em direcção a ele. Ia embrulhado numa bandeira do Brasil e outra do Benfica. Fugiu aos dois zelosos seguranças que se preparavam para o apanhar e entregar às autoridades, e abraçou David Luiz.
O nosso jogador ao ver que os dois seguranças iam levar o homem enfrentou-os pediu calma e retribui o abraço. Afastou os seguranças, tirou a camisola e ofereceu-lhe. Depois foi levá-lo à bancada para ter a certeza que o arrojado fã ia seguir o seu caminho para casa sem ter de responder às autoridades pela invasão. O público aplaudiu e despediu-se de David Luiz fazendo vénias na bancada central.
À imprensa falou assim: [sobre as notícias que dão conta do alegado interesse do Real Madrid na sua contratação, para colmatar a lesão de Pepe] «Digo que amo o Benfica e amo jogar no Benfica.»
Benfica 1 - 0 Porto
Se isto fosse uma análise política diria que o clássico teria sido um Congresso importante e que o destaque ia para o discurso para dentro.
O que é o discurso para dentro em política? É quando o partido orienta o seu discurso para os próprios militantes, com recados, avisos, e com factos evidentes com objectivo de unir esse partido.
Ontem foi isso que aconteceu na Luz.
Mais do que uma vitória sobre um rival, mais do que um grande motivo de alegria, esta foi uma vitória para todos os benfiquistas que passaram a semana toda pessimistas. Ouvi e li depois do jogo de Olhão que vinham aí tempos de desgraça. Cheguei a ler qualquer coisa como perder com o AEK para tentar ganhar o Porto. Ia ser terrível, lesionados, castigados, engripados...
Não houve ninguém que ficasse mais desiludido que eu com o jogo no Algarve. Escrevi aqui que podia ter sido a nossa Trofa deste ano. Mas também destaquei que o golo de Nuno Gomes pode ter ajudado a fugir a essa fatalidade. Era preciso saber aproveitar bem esse ponto de vantagem sobre o Porto.
Na 5a feira escrevi aqui que não admitia essa conversa de perder um jogo para ganhar outro, o Benfica joga sempre para ganhar. Também fui dizendo a todos os benfiquistas desmoralizados que a nossa História está repleta de grandes feitos em altura de maior aperto no plantel, ou em contextos adversos. Ninguém queria saber. Era o Di Maria, o Coentrão, o Aimar, o Ramires...
Sempre fui dizendo que este Porto sem o Lucho e sem o Lisandro não é bem a mesma coisa que vimos noutros anos.
A verdade é que sentia que mesmo sem estarmos na máxima força tínhamos mais equipa que o Porto, e que esta era altura decisiva para vencermos. Em Alvalade não ganhámos, em Braga perdemos, contra o Porto a equipa tinha que mostrar ser mesmo capaz de saltar para a frente.
Foi o que aconteceu esta noite. Ganhámos e ganhámos muito bem. Mostrámos que somos superiores ao Porto, desmascarámos aquela falsa confiança toda de Jesualdo que vinha a Luz para ganhar mas que chega a Lisboa e amedronta-se, como sempre, e prescinde do melhor atacante que o Porto tem nesta altura, o Varela, para apostar na psicologia do Cebola (mole), e do Falcão, que ao olhar para o ambiente da Luz deve-se ter arrependido muito da sua escolha no verão. Este Porto depende do acerto do Hulk e neste clássico o avançado foi pouco menos que ridículo.
Para todos os benfiquistas tão preocupados com as ausências as respostas em campo foram mais que muitas. Urreta na esquerda fez esquecer o inconstante Di Maria e arrancou uma excelente exibição. Carlos Martins foi titular e esteve muito bem a defender e a atacar conseguindo um raro equilíbrio emocional. Ramires mesmo por arames foi sempre determinante a fechar as opções de ataque do Porto e ainda ajudou na construção. Como viram não havia que ter tanto receio.
Mesmo porque as equipas que vêm à Luz por muito forte que sejam quando se deparam com aquele ambiente baixam logo a voz. Podem estar a semana toda com a conversa que não têm medo e que vão para ganhar, mas depois lá dentro a conversa é outra e quando o estádio cheio puxa todo para o mesmo lado com a intensidade que se viu ontem as equipas visitantes sentem o ambiente. Por isso não precisamos de pessimistas. Vamos ter mais lesões, mais castigos, e outras contrariedades mas não podemos baixar a cabeça antes de entrar em campo.
Espero que a vitória de ontem tenha servido de exemplo para a nação benfiquista sempre tão exigente para com a sua equipa sempre tão fatalista ao primeiro acidente, sempre tão desconfiada do seu real valor.
O Benfica acaba o ano à frente do campeonato com o surpreendente Braga. Deixou o Porto a 4 pontos. Como bónus estamos a assistir a uma campanha cómica dos nossos eternos rivais e vizinhos que chegam ao Natal a 12(!!) pontos de nós. O que querem mais os benfiquistas desconfiados?
Vão comprar um Red Pass para 2010 e acreditem no Benfica, se não formos nós a acreditar e a carregar os nossos jogadores quem será?
Saviola e Javi Garcia mereceram desconfiança de tanta gente há meio ano. E agora?
Grande noite, grande vitória.
Um bom Natal para todos vós...
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Convocados para o Clássico
Defesas: Luís Filipe, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Miguel Vítor, Roderick Miranda, César Peixoto e Shaffer;
Médios: Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins, Urreta, Felipe Menezes e Aimar;
Avançados: Cardozo, Saviola, Nuno Gomes e Weldon.
Abater Tripeiros; Basquetebol
Amanhã há mais.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Hertha de Berlim - Benfica
e a seguir ou Copenhaga ou Marselha.
O Benfica visita a Berlim a 18 de Fevereiro e recebe a equipa germânica, actual última classificada da "Bundesliga", a 25 de Feveriro.
Hoje Há Sorteio
Ajax,
Athletic Bilbao,
Atlético Madrid,
Club Brugge,
FC Copenhaga,
Fulham,
Hamburgo,
Hertha Berlim,
Lille,
Liverpool,
Panathinaikos,
Rubin Kazan,
Standard Liège,
Twente
Villarreal
a bold os que me podem fazer viajar em 2010
Di Magia em Volta ao Mundo
Benfica 2 - 1 AEK
Excelente campanha europeia do Benfica nesta primeira metade da época. Brilhante mesmo.
Na Luz 4 jogos, 4 vitórias, contando com o jogo da pré eliminatória com o Poltava. Fechámos o grupo com 6 jogos, 5 vitórias e a derrota de Atenas. Excelente.
Hoje havia a dúvida do nosso desempenho ser menos bom porque o jogo não era decisivo e com tanta lesão e o clássico tão perto até se chegou a falar em derrota.
Ontem alertei para o facto de não haver jogos que o Benfica não entre para ganhar. Este era para ganhar e ganhámos. Só com um titular, ou dois se quisermos contar com o Coentrão, a equipa bateu-se muito bem e assinou 80 minutos convincentes para o contexto da partida. Os últimos 10 minutos foram de aperto porque já não havia pernas e os gregos queriam sair daqui com um empate. Felizmente a vantagem foi guardada até ao fim e o Benfica segue em frente com uma noite muito positiva principalmente ao nível da atitude dos seus jovens jogadores.
Vale a pena ir à Luz, e é esta atitude que eu exijo ao meu clube. Gostei.
Quem fez por valer o preço do bilhete foi Di Maria. O rapaz que borrou a pintura toda em Olhão resolveu aproveitar a oportunidade de hoje para brilhar e se desculpar assinando jogadas magistrais, bisando na partida! Se o primeiro golo é excelente, veio da direita para o meio rematando cruzado à Simão, o segundo é uma obra de arte! Que golão!! Valeu mesmo a pena a ida à Luz só para ver aquele momento. Ainda por cima mesmo perto da minha bancada. Ainda houve outro momento que a barra não quis colaborar.
Mas Di Maria é mesmo um caso estranho entre os nossos rapazes. Penso que o seu enorme talento não tem a devida proporção ao nível do cérebro. E é uma grande pena que o mesmo génio que faz aqueles golos seja o anormal que joga de calcanhar no seu meio campo para perder uma bola inofensiva que acaba a dar o golo do adversário. Isto é Di Maria. Tanto de genial como de anormal. É fazer um dvd com os grandes momentos dele de hoje e esperar que alguém se chegue à frente já em Janeiro nem que seja para um pré acordo para o caso de no Mundial aquilo dar para o torto.
Di Maria foi uma bela noite, grandes golos e tal mas eu queria mesmo era ter visto isto tudo no próximo domingo. Ou no sábado passado. Tinha sido mais de valor.
Uma palavra para os putos que jogaram hoje e que estiveram muito bem. Tive pena que o Menezes tenha falhado o penalti. A afirmação dele como alternativa credível bateu no poste e não sei se ele vai ter forças para a recarga.
Não percebi porque o K11 nem chegou a entrar, hoje teria sido boa noite para ele mostrar mais alguma coisa como fez nos Açores há umas semanas.
Uma última nota para Jesus. Não entendi qual foi a necessidade de mandar lá para dentro o Cardozo direitinho para as garras do Geraldo. Foi arriscar de mais como se viu aos 90' quando o irmão do Bruno Alves ia acertando em cheio em Di Maria!
Agora descansem e domingo vamos a nova vitória. Qual derrota, qual quê! Aqui é assim, sempre para ganhar.
Gostei!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Desculpem Lá Mas Hoje é Para Ganhar
Se é para perder porque o jogo já nada decide e temos um clássico no domingo então o melhor é nem jogarmos e perdemos logo por 0-3. Poupamos os jogadores e poupamos o relvado que com estas chuvadas não deve estar grande coisa para aguentar agora dois jogos seguidos.
Como a falta de comparência está fora de hipótese então vamos jogar para ganhar. Desculpem lá mas alguém tem que motivar os jogadores a ganhar a estes gregos. Estou farto de gregos. Foi o Euro 2004 perdido aqui na Luz, foi o jogo há um ano com o Olympiakos, foi a derrota de Atenas na primeira volta deste grupo. Já chega.
Há pontos em disputa, há dinheiro em disputa, e há que escrever história e mostrar a estes gregos quem manda na Luz. Não quero cá desculpas. Se é para perder nem vale a pena jogarem.
Eu vou à Luz porque quero festejar golos e mais uma vitória. Temos tempo para pensar no jogo de domingo. Hoje é o fechar de um grupo que ganhámos brilhantemente e vamos festejar o apuramento com uma vitória. Se não for pedir muito.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Convocados Para Receber o AEK
Guarda-redes: Júlio César e Moreira;
Defesas: Luís Filipe, Maxi Pereira, Roderick Miranda, Luisão, Miguel Vítor, Sidnei, Shaffer e César Peixoto;
Médios: Javi Garcia, Carlos Martins, Felipe Menezes e Di María;
Avançados: Cardozo, Nuno Gomes, Weldon e Keirrison.
Assembleia Geral Sem Movimentos
Noite de temporal lá fora mas de tranquilidade e civismo absoluto dentro do Pavilhão2 onde se realizou a Assembleia Geral do Benfica que prometia alguma polémica devido a certos comunicados que circularam na imprensa pondo em causa o projecto financeiro sugerido por Domingos Soares de Oliveira.
Ontem a reestruturação do grupo Benfica foi aprovada por larga maioria.
A proposta da Direcção presidida por Luís Filipe Vieira passou com 2307 votos a favor, 283 contra e 171 abstenções.
Destaque para a excelente apresentação feita por Domingos Soares de Oliveira, e para o discurso claro de Luís Filipe Vieira.
Após a explicação e a aprovação do Conselho Fiscal esperei então pelas intervenções de quem tanto criticou o projecto. Eu estava ali para ouvir as duas partes. Queria saber o que achavam mal e qual era a alternativa que sugeriam.
Para minha surpresa o tempo que os sócios tiveram para discutir o projecto passou sem que ninguém se manifestasse claramente contra. Houve naturais pedidos de esclarecimento mais ou menos técnicos que foram todos respondidos por Soares de Oliveira.
Só na altura da votação vi algumas dezenas votarem contra, 283 votos no total, contra 2307 a favor.
Posto isto gostaria de perguntar: então onde andaram ontem à noite todos os leitores que me chamaram Vieirista, todos os que me mandaram mails a insultar, todos os que não gostaram que eu tenha chamado de abutres aos que se manifestaram em comunicado à imprensa após o empate no Algarve. Onde estão vocês? Que tipo de Movimento é esse que na reunião magna do clube não falam, não contestam, não mostram alternativas.
Meus senhores, a partir de agora espero não voltar a ouvir falar de Movimentos até às eleições. Para o bem e para o mal o projecto de reestruturação do grupo Benfica foi aprovado por larga maioria. Quem poderá contestar estas medidas no futuro são os que ontem votaram. E não será por qualquer derrota da equipa de futebol que isso acontecerá.
SEIS MEDIDAS ONTEM APROVADAS NO ÂMBITO DA REESTRUTURAÇÃO DO GRUPO SL BENFICA
1 — Aumento do capital social da SAD, de 75.000.000 euros para 115.000.000 euros, por entrada em espécie de 5.750 acções (57,5% do capital social) no valor de 39,675 milhões de euros e de 324.995 euros de prestações acessórias da Benfica Estádio, a subscrever pelo accionista SL Benfica [clube], sendo para o efeito emitidas 7.999.999 novas acções, ao valor unitário de cinco euros, da SAD, no montante de 39.999.995 euros;
2 — Alienação, por parte do Sport Lisboa e Benfica [clube] à SL Benfica, SGPS [holding empresarial do clube] de 4,8 milhões de acções da SAD ao valor unitário de 5 euros, no montante de 24 milhões de euros;
3 — Dação em pagamento e alienação, por parte do SL Benfica [clube] à SAD de 4.250 acções (42,5% do capital social) remanescentes da Benfica Estádio, no montante de 29,325 milhões de euros, e do remanescente das prestações acessórias da Benfica Estádio, no valor de 28.972.424 euros;
4 — Cedência, por parte do SL Benfica [clube] à SAD dos créditos que detém na SL Benfica, SGPS, no montante de 29.293.150 euros;
5 — Cedência, por parte do SL Benfica [clube] à Benfica Estádio de parte dos créditos que detém na SAD, no montante de 77.276.461 euros;
6 — Fusão, por incorporação, da Benfica Estádio na SAD, a qual, devido aos condicionalismos inerentes ao Project Finance, ficará pendente de uma análise mais detalhada com o sindicato bancário do Project Finance, tendo a direcção até ao termo do mandato autorização da AG do Benfica [clube] para realizar a fusão;
O QUE SUCEDE CUMPRIDAS AS VÁRIAS ETAPAS DA RECONVERSÃO DO GRUPO SL BENFICA
— O exercício de 2008/09 da SAD teve um resultado negativo de 34,9 milhões de euros. Os capitais próprios da SAD eram negativos em 11,8 milhões de euros (16 por cento). Com a operação, a situação financeira da sociedade passa do vermelho para números positivos. Cumpridas as cinco etapas do plano de reestruturação empresarial propostas pela direcção do Benfica, a SAD ficará a ter 28 milhões de euros de capitais próprios positivos (25 por cento do capital social) da sociedade anónima desportiva, cujo aumento de capital em 40 milhões de euros, de 75 para 115 milhões de euros pende da aprovação na AG de accionistas de dia 23. Até agora, os capitais próprios da SAD eram negativos em 18 por cento;
- Reforço da posição do clube na SAD, da maioria simples (51 por cento) para a maioria qualificada (mais de dois terços do capital) de 68 por cento;
- Como resultado, o passivo do Benfica [clube] irá reduzir-se em 84,2 milhões de euros (de 162,2 milhões de euros para 78 milhões de euros), o passivo da SAD passará para 246,8 milhões de euros, da Benfica Estádio reduz-se em 16,8 milhões de euros;
- Fusão da Benfica Estádio com a SAD implica que o Benfica [clube] deixa de dever 77,1 milhões de euros à SAD, Benfica Estádio e SGPS; o Benfica [clube] passa a ser credor de 5,1 milhões de euros da SAD.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Assembleia Geral Hoje na Luz
Outros passos propostos são a cedência por parte do Benfica à SAD dos créditos que detém na Benfica SGPS, no montante de 29 293150 euros, e à Benfica Estádio de parte dos créditos que detém na SAD no montante de 77 276461.
A dação em pagamento e alienação por parte do Benfica à SAD de 4250 acções (42,5% do capital social) remanescentes da Benfica Estádio no montante de 29 325000 euros e do remanescente das prestações acessórias da Benfica Estádio no valor de 28 972424, também fazem parte da proposta a ser discutida e votada.
Finalmente, a direcção pretende avançar para a operação de fusão por incorporação da Benfica Estádio na SAD, para a qual já tem autorização da Assembleia-Geral do clube até ao termo do presente mandato.
Face aos condicionalismos inerentes ao "project finance", tal operação ficará pendente de uma análise mais detalhada, nomeadamente com o sindicato bancário daquele projecto financeiro.
Somos Nós Que Vamos na Frente
Pela segunda vez em dez anos, as "águias" partem para o clássico na Luz com vantagem pontual sobre os "dragões". A última foi em 2004/05: eram líderes com quatro pontos a mais.
É uma vantagem mínima, mas serve para reconfortar os corações benfiquistas nas contas com os rivais portistas. O golo de Nuno Gomes nos descontos na partida da última jornada em Olhão permitiu aos "encarnados" empatarem com o Olhanense (2-2) e somarem um ponto. Um ponto precioso para deixar os lisboetas em vantagem na tabela classificativa sobre o FC Porto - esta é apenas a segunda vez em dez anos que as "águias" chegam ao clássico da Luz com mais pontos que o adversário nortenho. Na última vez que tal aconteceu, Giovanni Trapattoni levou o Benfica ao título de campeão, na temporada de 2004/05.
Na altura, o Benfica perdeu o jogo, por 0-1. Foi McCarthy quem decidiu o encontro da sexta jornada, segundo os portistas; ou o árbitro (Olegário Benquerença), como preferirem, por não ter validado o remate de Petit que Baía não segurou. O certo é que o FC Porto de Víctor Fernández derrotou o Benfica de Trapattoni e, na altura, ficou a um ponto dos "encarnados", que se seguraram na liderança - uma liderança intermitente no resto da prova que acabaria, no entanto, por resultar no último campeonato conquistado pelas "águias".Apesar de partilhar a liderança com o Sp. Braga esta época, só por uma vez o Benfica recebeu o FC Porto na condição de líder isolado. E foi precisamente no ano de 2004. E esta é uma situação inédita para Jesualdo Ferreira, enquanto treinador dos portistas, pois parte em inferioridade pontual para o clássico da Luz, depois de três temporadas a apresentar-se como líder. Jorge Jesus estreia-se nos clássicos numa posição ligeiramente mais confortável.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
‘Movimento Benfica, Vencer, Vencer’: Que Tal Desaparecer, Desaparecer?
Não vou ler.
Há limites para tudo!
Na semana mais quente desta temporada, após um complicado jogo em Olhão, antes de fecharmos o nosso grupo da Liga Europa, que vencemos brilhantemente, e antes do importantíssimo clássico de domingo, com problemas entre lesionados e castigados, vocês aparecem.
Há tempo para tudo e este vosso timming merece que eu vos diga: pensem é em Desaparecer, Desaparecer. Pelo menos até ao final da época. E até lá a ver se vos encontro num qualquer estádio do país a apoiar o Benfica.
Abutres!
Sobre Kardec
Você concorda com a negociação de Alan Kardec com o Benfica-POR por 2,5 milhões de Euros?
1 - Sim (2652 votos - 82,72%)
2 - Não (554 votos - 17,28%)
Pesquisa criada em 14/12/2009.
fonte: NetVasco
Vi o Futuro do Benfica
Domingo, 15h Estádio da Luz.
Enorme movimento e não era dia de jogo.
Era tarde de escolas do Benfica espalhadas pela Grande Lisboa se encontrarem na Luz para jogarem entre elas. Centenas de familiares e amigos a encherem as bancadas e o passeio junto à vedação para verem as crianças a darem os primeiros passos como jogadores de futebol.
O puto da foto é o meu afilhado.
Que estilo!
Mais Benfica
Hóquei: Benfica - Física (amanhã às 21h na Luz)
Basquetebol: Vitória épica em Guimarães por 80-82 no último segundo
Andebol: empate no Restelo 25-25
Futsal: empate 4-4 na FJ Antunes
domingo, 13 de dezembro de 2009
Olhanense 2 - 2 Benfica
Olhão tem tudo para ser a nossa Trofa desta época. Vou deixar reticências nesta ideia por causa do golo de Nuno Gomes que acabou por atenuar o pesadelo que foi esta passagem pelo Algarve.
Espero que neste momento todos os benfiquistas que no último meio ano mostraram tanto contentamento com a subida à 1ª de uma equipa do sul se estejam a lembrar do que sempre vos disse. O Olhanense não veio para a 1ª divisão por obra do acaso, ou porque a região algarvia tenha apostado muito nisso. A equipa de Olhão subiu para garantir noites como esta. Por isso beneficiaram de um penalti inventado na recta final da época passada contra o Santa Clara.
Uma equipa que estava à 11 jogos oficiais sem ganhar hoje apresentou-se como se lutasse pelo título, uma garra valente, e com uma vontade de picar o adversário comovente. Foi o momento deles, foi para isto que foram promovidos. Ainda falta o segundo momento que fica para o fim do campeonato quando forem à Luz.
Mas até aqui não escrevi novidade nenhuma, todos estávamos à espera de expulsões, amarelos, e dificuldades.
O que me choca é que a equipa do Benfica tenha ficado desorientada, de cabeça perdida, nervosa, com o cenário que encontrou. Não foi por falta de aviso. Toda a gente relembrou quem é o clube que tem um viveiro de jogadores e treinador em Olhão, todos nós contávamos com estas dificuldades. Todos menos os jogadores do Benfica.
O Olhanense marcou cedo, numa falta que não existe, e o Benfica respondeu de imediato. No meio de tantas provocações o Djalmir acabou mesmo por ir para a rua depois de tentar levantar Coentrão pelo cabelo. Cardozo nunca vira a cara a luta e foi dos primeiros a ir lá impor a sua presença. Foi contemplado com um amarelo. E o Benfica empatou de seguida.
Parecia que estava feito o mais complicado.
Inexplicavelmente o Olhanense consegue voltar à vantagem deixando a equipa sobre brasas.
Na 2a parte Di Maria fez questão de continuar o triste espectáculo e faz por ser expulso. Lá se foi a ténue vantagem de ter mais um campo, que mal se notava já que os algarvios limitavam-se a ocupar os últimos 25 metros do terreno.
Para meu triste espanto o Benfica não mostrou atitude, futebol, nem inteligência para dar a volta a tudo isto. O pesadelo parecia não ter fim.
Estivemos sempre a perder, vimos Di Maria ficar de fora do clássico, depois Fábio Coentrão também, David Luiz andou lá perto, e Ramires pinta ainda mais de negro esta noite com uma lesão grave, para juntar à de Ruben Amorim.
Os que estavam em campo não mostravam sinais de conseguir dar a volta a nada, todos suspirámos por Aimar que também se lesionou mas antes do jogo.
Não consigo pensar num cenário mais negro. Mas desde o dia que vi o Olhanense subir tinha na cabeça que a nossa ida lá ia ser algo assim parecido com isto. Animosidade dentro e fora de campo. Motivados por razões azuis que vão além dos simples 3 pontos, os rapazes de Olhão estiveram bem perto de ter um subsídio de Natal bem chorudo, mas Nuno Gomes estragou-lhes as contas mesmo no fim e quando já ninguém acreditava lá conseguiu minimizar os estragos e fez o Benfica somar mais ponto na corrida ao título.
Pode ter sido esta a nossa Trofa da época passada, lá mais para a frente vamos confirmar, ou não. Eu quero acreditar que esta foi só a pior noite da temporada, ao estilo do que já tínhamos feito em 2004 no Restelo. Mas o golo de Nuno deixa-me com expectativas boas.
Os rapazes do Sul vão voltar para a 2ª mas poderão ter deixado bem cravada a sua marca neste campeonato.
Após este pesadelo as contas são as seguintes; vamos dormir na liderança da Liga, recebemos o Porto na frente deles.
Ah, e os lags já estão a... DOZE!