O problema de jogarmos na casa destas equipas do meio da tabela é sempre o mesmo, os adeptos e jogadores empolgam-se com a presença do Benfica e mostram sempre mais do que realmente valem. Depois é complicado jogar à bola nestes estádios onde a qualidade do relvado é proporcional ao desempenho no campeonato da equipa caseira, ou seja , miserável!
Saímos do WC em 1º lugar (até ao Braga jogar, pelo menos) com 11 pontos a mais que os verdes e com a candidatura ao título perfeitamente intacta.
Era jogo para ganhar, obviamente, mas Ramires, Cardozo, Di Maira, e Ruben Amorim, não foram tão eficazes na hora de finalizar como noutros jogos.
O jogo não foi muito diferente daquele que Carvalhal já tinha feito na Luz em que também conseguiu um empate, só que desta vez jogava em casa a treinar uma equipa com um pouco mais de reputação que os madeirenses e teve que tentar procurar marcar. É que se há alguém que fica mal com este empate só pode ser o Sporting que perdeu a melhor oportunidade para reduzir (para 8!!) a distância para o líder.
A questão é que o jogo acabou e a lagartada parecia aliviada por não terem perdido e esquecem-se que estão a 11 pontos (ou mais) do 1º lugar à entrada para Dezembro. Aplaudiram a equipa e tudo. Óptimo, finalmente perceberam que não passam de uma equipa do meio da tabela.
Da nossa parte missão cumprida, apoio brutal nas bancadas, como tem sido costume desde a estreia em Guimarães, e os cânticos de despedida aos pobres adeptos da equipa que somou o seu 5º empate seguido na Liga não deixou margem para dúvidas: joguem à bola , palhaços joguem à bola e vão para a segunda...
É sempre um dia bem passado estes dias de derby no batatal do Lumiar. Mas já tivemos deslocações mais difíceis como em Braga, por exemplo.
Seguimos na frente, e como diz o Jesus, estes já estão arrumados no que diz respeito a título nacional. Como quase sempre.
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