Jesus disse no fim que foi à Campeão. E eu pensei precisamente o mesmo ao festejar o golo de
Javi. Quem chega assim à vitória tem que ter estofo de campeão.
Há defender e defender. A Naval de Inácio entrou e assumiu a postura totalmente defensiva abdicando de ter a bola na sua posse, ou ir até ao meio campo contrário. Isto depois de terem dito na imprensa que iam para tentar marcar.
Como sempre acontece na Luz o guarda redes visitante encaixou à primeira e partiu para uma super exibição que foi foi contagiando os seus colegas que foram construído um muro em frente à baliza.
Não entrava de canto, de livre directo, de cruzamentos, de longe, de perto, nem de auto golo, e até as bolas ao poste voltavam para o guardião.
Mas como dizia, há defender e defender. A Naval defendeu assumidamente com todas as suas forças mas, faça-se justiça, não usou os truques manhosos e vergonhosos de um Carvalhal com o Marítimo, por exemplo.
Fiquei preocupado ao intervalo porque nos trocaram as voltas. A Naval obrigou-nos a jogar ao contrário do que é costume na Luz, ou seja passámos a 1a parte a atacar para a baliza "grande" e a bola não entrou. Era mau sinal.
Com o desenvolvimento da 2a parte não havia sinal de de quebra do muro da Figueira da Foz. Aliás, ontem a Naval veio com tudo muito bem estudado para a Luz. Além de nos trocar as rotinas na escolha de campo, fizeram questão de trazer o seu equipamento alternativo em vez de usarem aquelas triste camisolas verde e brancas que sabiam que só por si iam dar logo direito a que o público quisesse ainda mais golos num ensaio geral do que será a nossa visita no fim do mês ao WC.
Inácio sabe-a toda.
O tempo avançava e a falta de
Cardozo sentia-se lá na área, as substituições não estavam a trazer mais sorte na finalização, o banco da naval entusiasmava-se e começava a trocar "mimos" com a central, Inácio incluído, e o povo desesperava.
É muito complicado assistir a jogos assim!
Felizmente na Luz acredita-se até ao fim, apoia-se até à exaustão, e empurra-se o adversário até ao limite das forças e assim
Javi Garcia, o tal reforço que era muito caro, eleva-se com classe e de cabeça acaba com o muro de Inácio.
Golo no fim, golo
limpinho sem ponta por onde os rivais possam pegar para falar em colos! Assim mesmo 1-0 sem espinhas. Com o mesmo sabor às goleadas. Já não se festejava um golo assim na Luz desde a cabeçada do
Luisão que deu a vitória contra o Liverpool.
Mas se o resultado acabasse em 0-0 a equipa seria ovacionada na mesma porque a entrega, a luta, e a procura da vitória desde o primeiro minuto tem que ser sempre aplaudida mesmo quando esbarramos em muros.
Sim, porque esta Naval não tem historial de 1ª divisão. É um clube recente nestas andanças mas tem como principal objectivo nas suas temporadas não perder com o Benfica. Foi assim não época de estreia conseguindo dois empates, e ontem ia repetindo a "proeza". Só que este Benfica é uma equipa de futebol a sério com uma garra que nada tem a ver com aqueles empates de um passado recente. E por isso não empatou.
Ganhou!
A expressão do Luisão de punhos cerrados, poderia muito bem ter a legenda:"Inácio, toma cabrão". Deve ter sido um sentimento generalizado na família benfiquista.
ResponderEliminar51 ataques em 90 minutos, 70% posse de bola e o filho da puta do lagarto Inácio ainda queria um prémio pelo esforço!? Qual esforço? o da construção do muro? Ontem comemorava-se a queda do muro de berlim, logo o muro da Naval não poderia ficar de pé e assim foi. Tombou com uma soberba cabeçada do gajo que está mal avaliado no fundo de investimento (segundo o amigo JEB).
Maravilhas: Vão prá segunda, lá é que é o lugar de equipas com o estas, com mentalidade de merda, estádio de merda e sem adeptos. Com dividas encapotadas e afins...
Desculpem algum termo menos correcto, mas ainda é o restinho de raiva que trago de ontem, à conta do cabeçudo Inácio.
Carrega BENFICA!
Bem o observada esse pormenor da opção pelo equipamento alternativo..., não tinha sequer me lembrado disso.
ResponderEliminarSó mais uma coisa quanto a clubes medíocres e com treinadores condutores de autocarro - que alias vai ao encontro da questão da corrupção discutida ai mais abaixo.
Sei que não gostas da ideia mas, para mim, cada vez mais faz sentido pugnar por um campeonato com apenas dez equipas a três voltas..., e com três delas a descer de divisão.
A questão do equipamento pode ser vista por esse prisma mas eu penso que deve ter mais a ver com a única derrota do Nosso Glorioso, em Jorge Sousa. Quiseram equipar com as mesmas cores mas a coisa não correu tão bem desta vez.
ResponderEliminar10 equipas a 3 voltas?
ResponderEliminarOnde se jogava a terceira volta?
Onde se jogaria a terceira volta?
ResponderEliminarObviamente, em campo neutro; como se faz - penso eu - na Escocia e na Suiça (tudo paises enormes e com um futebol milionario como o nosso!).
A terceira volta jogava-se em campos neutros (Algarve, Aveiro, Boavista, etc) de forma a não implodirem os estádios do euro 2004...
ResponderEliminarPedro, na Escócia o campeonato é a 4 voltas. Penso que não há ligas a 3 voltas.
ResponderEliminarHá outro modelo que contempla playofss após 2 voltas.
Obrigado João, pela correcção.
ResponderEliminarSinceramente, começo a não olhar tão mal assim para a solução anti-natura dos play-off.
Estou fartinho de autocarros, cacilheiros e até naves espaciais estacionadas à porta das balizas da Luz, por isso acho que todas as soluções que possam alterar aquele estado de mediocridade devem ser pensadas e discutidas.