Sou fã da
Taça de África das Nações. Não acompanho tão exaustivamente como faço de 4 em 4 anos com o Mundial, mas fico sempre atento à competição que se joga em Janeiro e que deixa muitas equipas do topo do futebol europeu à beira de um ataque de nervos por perder alguns dos jogadores mais influentes a meio da época.
Este ano o CAN joga-se em Angola e antes da bola começar a rolar a vergonha da morta apareceu em Cabinda. Nada que não se esperasse. Há esperança que tenha sido um episódio triste, sangrento, e isolado nesta aventura angolana.
O
jogo de abertura foi épico. Um resultado que entrou directamente para o top de jogos lendários a nível mundial. Com espanto os organizadores goleavam por 4-0 o Mali, um dos fortes candidatos à vitória final, a pouco mais de 10' do fim. Com maior espanto o Mali fez 4 golos até ao fim e conseguiu o empate! Manuel José ainda não deve ter dormido a esta hora e deve estar a pensar que da próxima vez aposta em Mantorras só para não ter azar.
Ontem mais dois jogos, não foram 3 porque confirmou-se a saída do Togo da competição, e mais duas belas surpresas.
A Argélia, com Yebda e Halliche, não confirmou a boa forma mostrada contra o Egipto a quem roubou a vaga no próximo Mundial. Foi uma decepção ver os argelinos serem completamente dominados por um surpreendente Malawi que
ganhou fácil por 3-0!
Mas a favorita
Costa do Marfim não fez melhor. O adversário de Portugal no Mundial não conseguiu marcar um golo à resistente selecção do Burkina Faso treinada por Paulo Duarte que fez alinhar dois jogadores do União de Leiria e Narcisse, primo de Edinho (Málaga).
Hoje há mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário